O material serviria de alicerce e subsidio para uma
aula em que fossem tratados assuntos referentes à saúde do corpo vinculados
ao esporte de corrida de rua e/ou montanha especificamente nos momentos de
aclive e declive.
A corrida de rua e/ou montanha exige grande esforço do corpo do
participante durante todo o percurso a ser vencido. Provas de 5km, 10km,
21km, 42km, são as mais comuns, dentre tantos quilômetros algumas subidas
e descidas são inevitáveis nos trajetos. Para que o atleta consiga superá-las, o
seu corpo faz alguns ajustes, principalmente na posição de corrida. Tal
mudança afeta/exige principalmente as articulações e os músculos
No aclive o corpo se posiciona levemente inclinado para frente, fazendo
com que se exija mais dos músculos extensores da perna. Os passos do atleta
ficam menores com relação ao correr no plano, fazendo com que o impacto
gerado seja sensivelmente menor nas articulações. Contudo temos no “subir
ladeira acima”, a sobrecarga dos músculos, podendo levar a lesões nos
mesmos, porém existe a contrapartida na polpação dos sistemas articulares.
Em declives o atleta é obrigado a inclinar seu corpo para trás numa
tentativa de frear o movimento de corrida. Com a ajuda da força gravitacional
temos uma impulsão menor dos músculos se comparada ao correr no plano, ou
seja, correr em descidas polpa a musculatura. Entretanto as ações de aumento
da passada e também a ação de “frear o movimento”, sobrecarregam as
articulações, ou seja o “soltar na banguela” pode gerar diversas lesões
articulares, diminuindo a trajetória do desportista.
Cabe ao Educador físico estar ciente desse arcabouço de informações e
alertar sobre esses eventos aos seus alunos, bem como corrigi-los em sua
postura para que ocorra a minimização dos efeitos maléficos a saúde causados
pelo “subir ladeira acima” e “soltar na banguela” no esporte de corrida de rua
e/ou montanha.
Matéria e Imagem disponíveis em: <http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/noticia/2012/12/corrida-em-ladeira-saiba-como-tirar-proveito-das-subidas-e-evite-lesoes.html> Acesso em 18 Jun. 2016.